Nosso projeto tem como proposta reunir as cartas escritas por indígenas e endereçadas para o Brasil para apresentá-las como uma outra versão do Brasil, narrada pelos povos indígenas. Atualmente, em nossas redes, estamos trazendo cartas produzidas no período de 2000 a 2020, como documento político e cultural para uma leitura crítica do Brasil, que podem ser pensados como manifestos em defesa da vida. No mês de abril, trouxemos alguns perfis de sujeitos que compõem as epístolas, em maio, refletiremos sobre o endereçamento das cartas para presidentes brasileiros e no YouTube continuaremos nosso ciclo de mesas sobre o livro Cartas Para o Bem Viver. Você pode acompanhar as lives desse ciclo, feitas até agora, através do link: https://youtube.com/playlist?list=PLf02ERiRAnFlG9xPrKu7EQIUg282QD1eI. Siga nosso canal para acompanhar as próximas!
Os trechos de cartas escritas por indígenas e endereçadas ao Brasil, que temos postado, tem sido acompanhadas por um perfil dos sujeitos que compõem essas missivas. Para além da divulgação das produções, os perfis são uma tentativa de “apresentar a emergência autoral do sujeito histórico indígena na formação política/literária do Brasil”, como apontado pela prof. Suzane Lima em seu artigo “As cartas dos Povos indígenas ao Brasil: a construção do arquivo 2000-2015”.
Seguindo as questões que nos inquietam, após essas apresentações de autores, buscamos uma reflexão sobre o Brasil-destinatário presente nas missivas. Essas “cartas-manifestos, cartas-denúncias, cartas-documentais, tornadas públicas pelos próprios remetentes”, se direcionam a um coletivo, mas ainda assim, por vezes, são endereçadas aos representantes políticos e demais autoridades que ocupam cargos públicos. Dessa forma, preparamos uma leitura das cartas escritas por indígenas e endereçadas aos presidentes da República do início do século XXI. Assim, no mês de maio, serão postados cartas endereçadas a presidentes, bem como as leituras propostas para seus contextos de produção.
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